Ave! Maria cheia de graça?
Eu não sei, mas peço que te proteja, que proteja a você que tem a
coragem de ler tanta falta de sentido. Eu nem acredito, mas clamo por ti,
porque no final a vida é um pouco assim, deixar de ser o que é pelo o outro,
sem deixar de ser...sabe?...é aquela coisa, vai com deus. Fique com ele! Eu nem
acredito nele, mas fique com ele se vai se sentir melhor... É a pseudomudança, é
ser a pessoa que a outra pessoa quer que você seja, mas isso só na superfície,
porque no fundo, você não muda nada, você só muda quando é por você. E quando
eu escrevo é a tentativa de mudar, de mudar minha natureza errada, minha
natureza confusa, minha natureza dolorida, calejada, quando escrevo é a
tentativa de jogar luz nos demônios da minha alma, da minha cabeça oca cheia de
coisas soltas.
Ta vendo, já foi um longo parágrafo e continua tudo sem
sentido, tem certeza que quer continuar? Você deve ser um pouco(muito) louco, respire
fundo, amém e vamos lá!
Eu sempre sinto que a proximidade gera guerra -“close enough
to start war”-, é bem assim que me sinto, toda vez que dou um passo em direção
ao outro, eu sinto que os defeitos se tornam cada vez maiores, de ambos os
lados, e que tornam-se verdadeiras ogivas, que a qualquer toque serão lançadas,
simultaneamente, intensamente, exasperadamente, em ambas direções, em um lindo espetáculo de fogos
mexicanos, em uma linda tragédia. É assim que eu me sinto nas relações, um
depósito de ogivas instáveis. Eu não quero continuar com isso, mas é exatamente
assim que eu sou, mesmo com toda a luz fraca que jogo dentro da minha cabeça
quando escrevo, eu não mudo, porque não são os demônios que dormem lá que me
fazem assim, é só a minha estrutura, é só a minha carne e meu osso, são eles
que são instáveis, assim como eu e a minha cabeça oca...
Eu te disse para não vir comigo, mas você veio, então agora
vá até o final, não que eu tenha um trajeto, uma cronologia, uma ordem, porque, se você reparar os assuntos
são absolutamente diferentes e desconexos, bem como sempre...início-meio-fim é
uma linha que eu não consigo traças, porque eu não a tenho, porque eu começo no
fim e termino no começo, o meio quase não existe, porque o meio é um pouco a
continuação, eu não tenho, sou feito de cortes e mudanças, são meus eus... Essa
expressão aparece tantas vezes no que escrevo “eus”, talvez seja porque eu sou
surpreendentemente previsível, eu falo de mim, e é isso que eu repito, talvez uma
tentativa esquizofrênica de me entender? Será que sou tão estúpido ao ponto de
ainda persistir nisso? Honestamente...estúpido...
Bem como nos outros parágrafos, passo para esse sem
saber o que será feito, e só passo
porque cansei de falar do que falava, é assim, desde a primeira linha eu não
sei o que vai nascer, ou morrer...morreu...
Luuu...
ResponderExcluirMesmo depois de ERAS sem aparecer por aqui, cá estou, né?
Mesmo depois de ERAS, você continua sendo aquele que consegue extrair coisas do fundo da alma, e transforma em arte! Aquele que ainda parece ler os meu pensamentos, aquele que ainda me faz ler cada letra como se fosse única.
Sempre perfeito. Sempre meu GÊMEO!
Bisous! ♥
Ai Rafa, e mesmo depois de era você ainda é a minha gêmea....nossa...quantas saudades... Obrigado, significa muito....mesmo...
ResponderExcluirImpecável! Muito de você, pouco de você, você em momentos.. E fico feliz que a nossa proximidade só gere uma guerra de coisas boas, de amor, onde qualquer lado que vença, é vitória dada ao dois "lados". Muuuuito bom você escrever aqui depois de tanto tempo, muito bom te ler! LOVE YOU
ResponderExcluirAi meu bem, muuuuito obrigado, meesmo! só coisas boas! Paz, amor e alegria! Te amo! O blog ressuscitou!
ResponderExcluirMEU QUERIDO. SEU SUCESSO É GARANTIDO.
ResponderExcluirSua linda...
ResponderExcluirObrigado (:
E a propósito, o nosso!