É estranho, eu fiquei um longo tempo sem postar no blog
sabe...ai agora, quando minha vida está mais corrida do que nunca, eu sinto
uma feroz vontade de escrever como se o amanhã de fato fosse acontecer, e levar
com ele todas as minhas chances, e sinto que tenho de lançar todas as minhas
fichas ao mesmo tempo, eu sinto a (in)sã(na) ansiosidade percorrendo minhas veias
como o sangue de um hipertenso, que é bombeado com força e vigor, mas que deixa
todo o sistema a beira de um desastre, de um colapso total, é bem assim que eu
sinto essa visceral necessidade de escrever.
Mas bem, sobre o que escrever? Comigo é sempre assim, não é amigo?
Sempre a necessidade, sempre o parto do nada, que destilo aos jorros pelas
páginas de uma página qualquer da internet... E sabe, eu percebi uma coisa, lá
em cima quando eu escrevi a “introdução”, percebi que eu estou constantemente
me sentindo “a beira de um colapso” –e eu acabo de apagar algumas linhas de
texto, porque não conseguia mais juntar a linha do nexo e sentido, nem mesmo
para mim–, mas é assim, a beira de um
colapso calmo e esperado que eu vivo, que ao mesmo tempo é urgente e sexual, é
isso, eu quero, e quero urgentemente, e quero tudo, e quero abraçar o mundo! E
não quero NADA! E eu nasci paradoxo eu sou paradoxo eu sou falta de
continuidade eu sou falta de sentido eu sou opostos misturados eu sou
complexidade torta eu sou a vontade de usar uma palavra e não saber o
significado eu sou o tesão eu sou tudo e vivo tudo eu sou nada e vivo nada.
–Uma longa pausa–O que foi isso? Todo esse desespero, nem me
reconheço, tudo tão clichê, tudo tão clichê... Como eu ando clichê, quase tão
clichê quanto as cocotas que saem por ai com suas epígrafes, destilando Caios e Clarices como se isso fosse tornar um alguém; alguém... As vezes
isso me entristece, como que os Deuses –mas eu falo dos Deuses de verdade, os de
carne e osso, os que tocam a alma– foram banalizados, com todo o ctrl-c-ctrl-v que existe hoje em dia. E
sim, isso foi um desabafo aleatório no meio de um texto duas vezes mais
aleatório...
Ai agora vem aquela terrível vontade de soar pragmático, de
soltar frases como quem solta bexigas de ar, aquelas coloridas, que fazem as
pessoas olharem, frases como: eu preciso de você aqui e agora. Toda essa coisa
barata que as bocas das pessoas estão cheias... Mas que ódio eu ando tendo das
pessoas que se fingem de inteligente, mas não é? Será que é algum tipo de
espelho forçado, será que estou com vontade de gritar isso para mim? Adeque-se, para de ser diferente, para
de dizer frases tão diferentes, para de ler coisas diferentes, para de ouvir
Janis Joplin, para de falar sobre Nina Simone, você precisa parecer um pouco
mais com um qualquer... Talvez seja isso, mas de antemão te (me)respondo, não
dá, não posso, não rola, não forço nada, esse sou eu, essa coisa pseudo-torta-diferente-estranha-desforme
e cheia de pseudo-opinião e de pseudos e pseudos! Lindos radicas greco-latinos
que deixam qualquer discurso mais pomposo! Ou eu deveria dizer pseudo-pomposo? Mas honestamente, eu já falei demais, demais
mesmo, e eu não disse nada, eu só escrevi, e escrevi...e isso cansa...até a
mim...tchau...
Baby, to sentindo mt mt mt sua falta :/ Te "li" da forma mais demorada possível, só pra te sentir ainda mais vivo em mim! Não deixa mesmo de escrever aqui não...daqui pra frente vai ser meu único encontro certo com você! Te amo!
ResponderExcluirNossa, senti tua falta. Lembro de quando você ganhou um concurso lá no blog.
ResponderExcluirVolte sempre lá e veja o sorteio:
http://iasmincruz.blogspot.com/2012/02/super-sorteio.html
Minha querida, eu também sinto muita a sua falta... Você é uma lacuna constante, uma falta... Mas enfim, eu ando com desejo do blog, mesmo com o tempo escasso, então sim, eu estarei por aqui, enquanto a inspiração me chamar...
ResponderExcluirEngraçado Iasmin, antes de ler seu comentário, eu estava passeando lá no teu blog, porque havia visto um título interessante no feed aqui do blogger, e era justamente do teu blog..> E sim, vou lá ver ;)