Ouvindo aqui.
Já escrevi e apaguei, não sei...um livro? Talvez. To cansado
dessa tentativa esquizofrênica de construir um discurso preenchido de nexo e
não só de léxico como de usual. Sabe a sensação de ser um filhote de girava
tentando levantar pela primeira vez, o texto vai crescendo, levantando, desmorona. Poucas vezes eu estive com tanta dificuldade
para escrever um texto ao ponto de escrever exatamente o que esta
acontecendo. Enjoo social, do social
inteiro e de mim. Ando enjoado de ter relações com pessoas. Eu sou uma pessoa.
A vontade é me trancar em um quarto, escuro, a brasa do cigarro como única fonte
de iluminação, e o silêncio, ou algo tão belo quanto ele. Como quem sabe...puro
jazz? Sim, só os instrumentos que tocam a alma, nada de voz, nem dela, só os
instrumentos. Eu quero o som divinamente metálico e sem vida, que é feito por
vida, mas em si, sem vida. Assim como um texto, depois de escrito morto. Ou ele
vive e quem morre sou eu? To morto.
Ponto mais alto do texto: "Eu quero o som divinamente metálico e sem vida, que é feito por vida, mas em si, sem vida." Construção perfeita!
ResponderExcluirCara, bacana. Conheça a Facção do Tempo! Somos da mesma linha!
ResponderExcluirwww.faccaodotempo.com
Muito obrigado! (:
ResponderExcluirSinuhe, gostei do Facção do Tempo!
ResponderExcluirAmei, e me identifiquei muito... Parabéns!
ResponderExcluirMuito obrigado!
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