Ser feliz e viver.
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Podem as duas coisas andarem juntas? Coexistirem em uma única oração? Ou será que podem apenas viver juntas? Seria uma vida sem felicidade não uma vida e sim uma existência? Porque há sem dúvida alguma uma gigantesca diferença entre viver e existir, uma na escuridão e outra em meio ao vão da claridade, ao vacúo da felicidade. Porque, venhamos e convenhamos, ser feliz, ter a dita “felicidade’ é algo categoricamente vazio, o sentimento, o estado de ser feliz, é vazio, porque talvez –é muito tristemente que constato isso-, pensar nos deixe triste, porque pensar nos faz enxergar, e talvez, felicidade seja isso, abdicar por um momento dos seus poderes de entender, e sorrir sem entender, apenas sorrir e ser feliz.Terminei de escrever esse parágrafo, absolutamente “divagatório”, e percebo que vou levantando questões, dúvidas, e que pareço prometer uma resposta, e emendo em uma outra coisa qualquer, quando vejo, fiz perguntas a serem respondidas –não respondidas-, e respondi perguntas que não foram perguntadas, talvez quem saiba, porque o processo de escrever seja assim, eu falando comigo, pergunto, respondo, pergunto, respondo, sei lá –acho sei lá feio, vulgar, mas acho tão “sei lá”, tão curinga, tão bom-, é uma loucura, e eu continuo sem compreender os motivos de ainda terem pessoas que vem ler as loucuras, as ditas escrevinhações.
Salve-se da loucura, pare de ler-me.
Salve-se da loucura, pare de ler-me.
Ouvindo Robyn - Dancing On My Own !
Porque suas loucuras são as mais lindas e bem escritas que já li...
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