Olhar para cima, perder a visão em um vórtice maldito,
não mais consigo ver um final, isso é tão angustiante, não ter ponto de
chegada... Não sei, acho que cansei de mim, cansei da minha fluabilidade...
Cansei de ser eu, quero ser você um pouco, posso? Sabe, porque eu sou muito
assim, eu vou indo, bem como o vento, me deixo levar, eu vou, para onde? Não sei,
só sei que vou, para frente? Para trás? Um passeio pelo passado que faz falta
no próximo segundo... Sinto falta do que sou, aliás, era, acho que não sou
mais, mas agora, amargo o mudo gosto de ser eu, é isso, eu estou amargando a
existência de não poder ser você, ele e eles, essa coisa chata de ser eu....
Massivo demais, continuo repetindo, posso ser você? Só pelo tempo de um
instante? Mesmo, cansado de mim, ainda aprecio algo e mim, ser esse ser efêmero
que construí ao longo dos anos, ser essa sensação boa de não ser mais. Bem como a efêmera, ser alado que não vive mais que trinta minutos quando pronta, sou assim, quando pronto, acabo, fino, mudo. Mas mesmo com
todo esse jeito efêmero de não ser que tenho, me canso, como quem acorda sendo
a mesma pessoa que foi dormir. Mas quer saber, durma logo antes que você morra,
porque amanhã, sou outro, tchau.
Amei isso, você é demais, sempre!!!!
ResponderExcluirE você é linda e meiga, sempre !!!
ResponderExcluirLindooooo, sou sempre sua fã Número um... Tia Zia te ama e te admira muito... Mil beijoks!!!!
ResponderExcluirBem profundo, expressa um cansaço do cotidiano e um sentimento de mudança. Parabéns pelo conto muito bem escrito. Beijos, Lucas.
ResponderExcluirAmeeeeeeeeei ( :
ResponderExcluirTia Zia, Tia Leila, Julia... Muito obrigado, obrigado mesmo... Sabe, é esse tipo de coisa, que quando leio me dá vontade de continuar a escrever (:
ResponderExcluirObrigado, de novo...