sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ódio


Estou precisando gritar, gritar muito alto, até que o que há dentro de mim exploda-se, arrebente-se, morra! Não estou mais conseguindo coexistir com tudo isso, a simbiose não se dá mais de forma passiva, com tudo isso, com esse ódio, com esse ódio grande, sem precedentes! Esse ódio que faz socar a parede e chorar sem derramar lágrimas, aquele que dá vontade de gritar, mas mudo, mudo por que não sei expressar, então estou gritando, bem agora, gritando muito alto! Elis –Regina– em meus ouvidos, ajudando a me acalmar, ou a me matar, então:





O problema é comigo, eu sei, eu sei que o que há de errado não é o mundo, ao menos não o de vocês, mas o meu, o meu próprio, o que está na frequência errada, girando demais, as coisas estão perdendo a forma, é sorvete no sol, esta derretendo tá acabando! Eu estou com medo, medo de não saber para onde eu vou quando tudo acabar de derreter-se e descer pelos ralos! Para onde vou eu? Irei junto com meu mundo para o ralo? A um mundo novo nascendo? Não quero viver no mundo que há para se viver, não nasci para ele, quando tento a vida torna-se intolerável, e me traz aqui, a escrever, a refugiar meu grito silencioso, a ser eu, um pouquinho, por que não posso ser eu, uma vez que não sou um alguém normal. E começo a perder o sentido, mas uma vez, é corriqueiro. Eu só quero acreditar na existência dourada do Sol e que ele vai nascer amanhã, trazendo toda sua insuportabilidade para minha pele e as coisas serão normais novamente. Que o meu mundo só sofreu um abalo sísmico e não acabo, que não terei de construir mais barreiras, que as que fiz ao longo dos anos ainda estão aqui.

O engraçado é ver como essa crise existencial surgiu do nada, de uma coisa boba, de uma coisa boba qualquer, do nada, mas posso ver claramente tudo derretendo, tediosa, vagarosa e angustiantemente como gelo no Sol. Mas eu olho para cima e grito socorro, pego na mão da escrita e me livro da loucura, despejando-a no papel, ou no teclado, pois da boca nada sai, apenas, está tudo bem, mas não está nada bem, mas amanhã vai estar, ao menos eu espero que esteja. Se não tiver ou se tiver só saberei se fizer o que tenho medo, terei de viver, como vivo, vivendo, com a incerteza do tudo, e a vontade de saber, um dia atrás do outro atrás da resposta que não existe.

23 comentários:

  1. luuuuuuu, vc escreve bem pra caramba *-*
    parabens :D

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  2. nossa Luuh, já tentou chegar da janela e chingar o mundo ? ou simplesmente socar alguma coisa ?? isso resolve comigo :).
    sei que vs prefere desabafar escrevendo... mais algo mais material cairiia bem, me preocupo cntg e com o seu estado de espiritoo... esperoo qii o ódio não te machuquee :) e lembre-se : mesmo não estando tão pertoo eu sempre estarei disponivel pra vs :) ♥

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  3. Sabe Mari, socar as paredes, muitas vezes o faço. O ódio me machuca, mas eu sou desses, gosto de uma multilada as vezes, dessa vez multilei a felicidade, mas ela já retorno, eu também estarei eternamente disponivel para ti ;D

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  4. é bom te ver feliz, mesmo do seu jeito.. sei siim qii vs estará disponível *---* P.S:parei de socar as paredes quando comecei a perder os movimentos do dedinho direito :S

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  5. Sim, sou feliz ao meu jeito, uma felicidade meio triste, kkk. Sempre ;D Eu não as soco muito, só faço quando não posso socar alguém ;D

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  6. orra, você deve tirar só 10 nas redações hein pqp parabéns ai etc

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  7. eu ja soqqueei algueem e foi ate´agradável, mais desabafar ainda é melhoor :)

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  8. Isso é uma verdade, os 10 em redação são recorrentes, mas na realidade, aqui sou livre escrevo de qualquer jeito, como me brota a mente.

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  9. com certeza amor, as palavras são bem melhores ddo que 'outras' coisas ;D

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  10. kkkkkkkkk ' td bem td beem , cada um faz como querr :) eu grito logo

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  11. Muitas vezes nessa vida queremos que tudo chegue ao fim.
    Todos tem seu próprio fim, e você, querido, é o meu. É você a razão para ao qual eu batalho uma vida toda,minha recompensa, minha paz. Por toda uma vida. Por toda a nossa vida.

    Então, vai lá, felicidade, que eu estarei aqui esperando por você.

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  12. Confesso que não fo ide entender, e sim de sentir, você me transmitiu tanta coisa no não entendimento, Niki, eu te amo, basta.

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  13. Qual a graça de querer entender as coisas?

    Para mim, não há.

    Escrevo coisas para que eu entenda, para que eu saiba do que se trata. Afinal só um coração, muitas vezes, pode entender o que se passa na mente de um mesmo corpo.

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  14. Mas confesso que no, desentendido, você me passou tanto sentimentyos, tantos tantos, estou, sl.. E você progredidno, muito, sua escrita já é outra meu amor ! PARABÉNS ! Acho, que não preciso mais fazer nada.

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  15. Pois achou errado, feicidade, eu preciso de você mais do que nunca.

    Preciso de você, isso repito aos sete ventos, para viver. Há tantas coisas para aprender, coisas que você vai me ensinar.

    Então nunca crie um fim para algo que nem começou.

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  16. "Pois achou errado, felicidade, eu preciso de você mais do que nunca."

    -Corrigindo aquilo que faltou.

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  17. ;OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

    Não terá um im, pois não houve um começo, uma vez que somo algo contrário, sem inicio nem fim, apenas somos, somos nós dois, somos um só !

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  18. Somos nós dois, somos um, somos qualquer um.

    Somos o que nascemos para ser.

    Somos o que precisamos ser.

    Se somos parte de um todo,

    E o todo de uma parte.

    Quem somos nós?

    O que somos nós?

    O que são eles?

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  19. Que tenham um fim, meu caro, glorioso e armonioso.

    De tal forma que desejo que seja o meu.

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  20. demonstra bem como é uma crise existencial por assim dizer... e o odio que ela traz no fato de surgir do nada. sem explicações... sem pedir licença. apenas ataca dentro de nos e se expressa como quer.

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  21. Você, mais uma vez, swentindo toda a sutilidade do que escrevo, s2s2

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"Gentileza gera gentileza." - Profeta Gentileza.